quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Prisão imaterial

  Me sinto preso, em uma prisão imaterial. Sinto dificuldade pra me mexer, para me expressar. Sinto as horas demorando séculos pra passar. Imaginando que poderia estar fazendo algo, mas lembrando que da ultima vez que tentei, parei... não consegui terminar.

  Me encaro no espelho, para ver se consigo enxergar, procuro, o meu olhar, mas ele está distante, está longe, em um mundo onde as coisas estão bem. Eu quero ir para esse mundo também. Quero poder realizar os desejos de quem amo, de ser uma pessoa melhor. Quero não sentir tanta raiva, quero não sentir tanta dor, mas estou preso aqui, estou aqui por que ainda me restam ilusões, longe, muito distante, vejo elas se espalharem no ar, como se estivessem acabando, todas.

  Devagar, vou pensando em maneiras para ir adiante, mas, me pego pensando se já estou caminhando ou se estou parado. Essa prisão é cheia de surpresas, recebo uma delas a cada momento que passa.


quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Real quadro.

  Eu penso que tudo está tranquilo... penso que tudo está tomando o rumo certo, mas estou errado. Mais uma vez, vejo o lado escuro puxando com suas forças negativas as minha mangas, me jogando a consciência de que tenho a noção... mas não posso mudar.

  Eu espero, espero e espero, mas continua assim... não posso afastar isso de mim... a raiva corrói, joga na pele aquilo que se exigi... está feito, a marca ficará.

  Olho para o tempo, que me diz quanto falta para tudo passar, mas enxergo o infinito, me mostrando que isso nunca acabará... Ouço, leio, sinto, pessoas me dizendo para progredir, para esquecer, mas é impossível, a dor, o sentimento, vem de dentro para fora, não consigo controlar, não consigo segurar e dissipar isso de uma vez.      Apenas vejo a causa constante de riscos cravados no destino, que fazem a conclusão, concretização, da dor imaterial. Falo para mim mesmo que tudo é uma besteira, mas afinal, até onde vai a histeria?

  Vai até o pavor de ver tudo se repetir várias vezes, culpando o tempo, por dar o espaço pra que tudo aconteça novamente. quero sentar e ver que tudo está em paz, entender os problemas dessa vida e explicar pros meu filhos, quando tudo isso passar.

Tudo está envolta da guilhotina do culpado, julgar o culpado, sentença... O culpado... A mente.

Luiz Felipe.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Questionável.

  As velhas memórias mortas em meu... Não, espera um pouco, sinto algo mexendo em meu coração... Está fazendo um estrago, sempre faz.

  As energias chegam em mim, e eu as absorvo. Quero manter o silênlio, para manter a paz acesa, quero viver em linha reta, pois ela me da mais certeza, de algo calmo, algo sucegado. Mas não quero que a trilha acabe logo, sou um paciente explorador, porém os erros e a dor, me tornam vulnerável a mais uma vez perder o equilíbrio.

  Não me concidero algo sentimental, mas as coisas acontecem, eles chamam a raiva de sentimento... não tenho como mudar. Boa parte das vezes, a raiva é causada por gente como a gente, sentindo algo diferente, que geralmente alternou as escolhas feitas a algum tempo (impossivel dizer todas as escolhas diferentes, em momentos diferentes), mas que possivelmente concideram algumas coisas mais importantes, pelo simples fato de estarem sendo vividos por ela naquele momento, ou seja, coisas que você está vivendo no presente é um extremo-sentimental apenas para você, e não para quem tenta se colocar no seu lugar.

  As pessoas tem direitos iguais, vivem em uma sociedade com leis, são chamadas de seres semelhantes, mas são auto-destrutivos e pensam coisas completamente diferentes, por que são racionais, porém completamente corruptíveis. Como então conviver com outros seres humanos? Respeitando seus direitos? seus limites? Seus sentimentos? É fácil falar ou dar soluções para os problemas sociais, pois em uma conversa eles não passam de teoria. Na prática, as coisas funcionam como uma relógio inquebrável, o tempo vai correndo enquanto a bomba não explode. As questões respondidas nas conversas de questão social, são levantadas no ato, na prática de um convívio.

  A raça humana foi criada com uma inquestionável imperfeição. Tenho o direito de dizer, pois vivo aqui e não me sinto bem. A falta de respostas me prendem a esse mundo de merda... Só quero saber se um dia vamos usar o resto dos 93% de nossa capacidade mental, e o que vai nos fazer alcançar essa capacidade total.

  Não adore o sinal de fracasso. Seja sempre o máximo possível e alcance o maior estágio dessa forma de vida inferior... Ou espere algum homem com grandes barbas vir aqui salvar você... A estagnação é uma opção até certo ponto... Faça sua parte, use seu cérebro.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

chão sem verniz.

Se eu enxergasse apenas o mar, em toda minha volta, me sentiria afastado de todo o resto sentimental estranho.
Vejo a luz de um caminho, fazendo no chão e nas paredes sombras que me trazem certezas e objetivos claros. As sombras dessa nova luz, me trouxeram de volta para a estrada. Finalmente vejo algo que não tentará me vencer ou me derrotar, apenas me trazer de volta a realidade com um único olhar. 
As coisas perdidas durante um certo tempo de vida, são facilmente achadas em labirintos de paredes móveis, assim que um ser pensante cruza a linha imaginaria chamada de objetivo. Acho que isso é sempre muito intenso, sempre muito difícil, dependendo do nível de dificuldade que você pretende escolher, quando começa a guiar sua vida com seriedade. 
Olhando para o céu, vendo suas fases passando diante de seus olhos, vendo a grande bola de neve intelectual que restou de todo o seu aprendizado. Olhando para o horizonte, vendo o quanto ainda tem para aprender, a sujeira que ainda tem que ser limpa, e a escuridão, que chegará muitas vezes para acalmar as setas de iluminação, geradas por trovões maliciosos. 
Ainda vejo um chão de madeira sem verniz. Ainda verei um lindo dia de chuva disfarçando um arco-íris.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Again...

Concigo enxergar manchas vermelhas ao acordar. Concigo me lembrar de coisas que me fazem transpirar. Tudo piora na primeira hora do dia... e vejo que não posso fazer mais nada para cancelar essa paranóia... me mutilo com as próprias unhas... até abrir espaço de entrada para os demonios do desassossego... são peças fundamentais para um pouco mais de ódio e distração...
Acontecem coisas boas... mas rapidamente são derrubadas e manipuladas por nuvens de grande escala... são nuvens carregadas... não me deixando enxergar mais nada... apenas meus olhos, e então vejo a dor... vejo lágrimas...
segurando as mãos armadas do meu ódio... visto uma capa e vou para fora... castigo quem me olha... castigo quem fala, quem me vê, quem me ama... e vejo novamente uma grande nuvem, trazendo com ela um imenso rio de águas vermelhas... que mergulham sentimentos estranhos chamados de arrependimento... ao estragar a unica chance de ser feliz por um segundo... estragando as poucas chances de um verdadeiro sorriso... o sorriso que dou quando acabo de ver... algo que não deveria ter visto... sinto... que já sei...

sábado, 14 de agosto de 2010

Nulo...

E mais uma vez vejo tudo a minha frente... vejo que tudo um dia derrete e vai ao chão...
Vejo olhos frustrados de sono, por não terem o por que acordar... vejo as motivações indo embora, vejo elas desaparecendo atrás de mais um prédio construido...
Vejo que o meu dever é observar... vejo que meu dever é falar baixo. Não sei por que, mas, sinto isso... dizem por aí que os fortes estão no topo... dizem que eles sabem o que fazer... mas, será que sabem mesmo? o que é ser forte afinal? relevar seus problemas... cortá-los pela raiz ou simplesmente desprezar tamanho medo ilusório?
Ando por ruas escuras e vejo tudo o que existe no mundo de hoje... vejo um homem tentando conservar uma planta no jardim de uma empresa... vejo mais a frente, várias pessoas destruindo várias outras plantas. Na rua escura, vejo tbm uma multidão, gritando algo como "ban the bomb, please"... ando um pouco mais e vejo muitas outras pessoas construindo bombas de poder desigual... mas pra que a concorrencia? todas elas irão matar inocentes... todas irão colocar manchas negras na história de um mundo que já foi verde e azul...
Por outro lado vejo presidentes que ajudam pobres por dinheiro. Hoje em dia, se dá dinheiro, com o propósito de receber muito mais.... vejam o que seus presidentes sorridentes fazem com sua alma pendente... por que hoje, vc não paga seus impostos apenas com dinheiro. eles corrompem sua mente, estragam sua vida, retiram sua moradia, e invadem sua casa, primeiro pela tv, depois pela porta da frente... se acham no direito de impor a educação que eles acham certo para seus filhos. Se acham no direito de lançar hipocrisia dentro do coração do povo no interior... mas, por que? vc acha que por lá o povo é inferior? claro que sim.... mas enfim... um dia tudo vai ter um fim... se continuar assim... nós só temos a opção de voltar os olhos para o nada... é assim... pelo menos para mim...

VOTE NULO!!!! PROTEJA SUA CIDADE DE MANEIRA DIFERENTE.... FAÇA SUA PARTE...
phelds...

sábado, 7 de agosto de 2010

duplicidade oculta...

Tudo se baseia em uma idéia... Minhas idéias hoje, encontro no silêncio...
Um quadro, é pintado facilmente por mãos cheias de sangue... e tento ver além, tento ver essa mancha embaçada e escura que tem logo a frente.... não sei o que é... aperto meus olhos, e não concigo ver o que é....
Não sei o quando posso ser ajudado... eles me disseram que eu sou minha própria ajuda... que o meu prazer vermelho irá me ajudar a conter essa mancha que vem para perto... perto demais... tenho medo.
Você sabe brincar de viver? sabe jogar o joga da vida?... você deixa que outras pessoas, puxem suas cordinhas... lhe façam de fantoche?... possui uma vida baseada no nada de um simples acontecimento trivial?... Então você é mais um sorteado. Pegue sua senha, aguarde sua vez, no interior de sua frivolidade.
Observando o mar negro, em noites obscuras... de dentro da água, ouço gritos de dor, vejo tudo o que você sempre sonhou.... vejo o tormento do medo... seu maior pesadelo se tornando realidade... vejo sua frustração... e me arrepio. Me ajoelho na margem daquele oceano escuro, coloco minhas mãos na água, e sinto sua maior dor... sinto tudo aquilo que você sentiu em seus momentos de terror... me levanto e vou embora para longe, vou para o infinito horizonte... vou buscar minha alma que provavelmente já deve estar longe...
No meu grandioso caminho a frente, vejo mais uma vez a mancha... tento correr para alcança-la, mas ela está sempre um passo a frente. Eles dizem para mim que preciso pintar outro quadro de prazer vermelho... então entro em uma pousada para satisfazer os desejos ocultos de um medo florescido do inconsciente... ou de algo sombrio surgido da minha mente....
Olho para trás, e vejo manchas de sangue em minha área percorrida... não ligo... gosto de olhar para frente... gosto sempre de seguir com minha vida olhando somente a liderança da corrente... vou continuar meu caminho sem medo de cançar... sem medo de errar... sem medo de reparar, que no meio de dois atos, existe um que não me lembro... e que existe um motivo para as marcas vermelhas em minha blusa...existe um motivo para simplesmente passar por cima e atropelar sua mente confusa... defendendo os principios, muitas vezes de maneira violenta... muitas outras de maneira calma... e vendo como tudo pode ter dois ou tres lados em uma unica alma... sempre carregando o fato... sempre carregando um cargo.... de percorrer uma estrada longa em caminho ao horizonte perpétuo... onde acharei a fonte de águas limpas e alguém para me falar, se algo é realmente errado ou realmente certo...
Minha duplicidade oculta mistura realidade com fantasia... mistura tudo o que já amei, com o que já odiei um dia... agora vou embora... atras de minha alma, que já deve estar longe agora.